quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O REI DA NOITE GAY NO BRASIL: ANDRE ALMADA UM DOS DONOS DA THE WEEK BOA DICA PRA SE JOGAR HOJE A NOITE!


Não é nenhum segredo que eu o acho o Máximo
Temos que tirar o chapéu pra sua iniciativa para o seu talento, porque este moço é o máximo
acompanhe a historia e a reportagem feita por JOYCE PASCOWITCH

Dono da The Week, André Almada incrementou a noite gay brasileira, seja no Rio, em São Paulo ou no verão em Florianópolis. O sucesso foi tanto que suas casas são hoje freqüentadas por todas as tribos: bem-nascidos, top models, descolados, jet setters, atores famosos – todos se jogam. Aqui, a história desse empresário de 35 anos que trabalhou pesado, mas chegou lá!
Ralou, trabalhou desde cedo, duas ‘conduções’ para ser host de um restaurante chinês em Moema e estudou muito. Valeu.
Hoje é um dos maiores empresários da noite paulistana. Cobertura nos jardins, colecionador de obras de arte, fins de semana em Nova York para ver os shows de Madonna ou musicais da Broadway. Isso é apenas um detalhe na vida desse homem de 35 anos que não pára. Aqui, um pouco da vida de André Luiz Rogério Iwamoto, que também é Almada, e o último detalhe: hoje, por falta de tempo, sempre que pode vai dar um beijo na mãe em Birigui. As fofoqueiras pagaram a língua, ou melhor, hoje fofocam ainda mais!
VAMOS A ENTREVISTA (por Joyce Pascovite)
J.P: Você é o rei da noite gay?
André Almada: Não gosto de rótulo, sou um empreendedor da noite gay e da noite em geral. O meu negócio, o clube The Week, começou voltado ao público GLS, mas transcendeu esse título. Hoje tenho uma empresa, a W Eventos, que virou, acima de tudo, um espaço para a realização de eventos. Não digo que sou o rei da noite porque há outros clubes tão bons quanto o meu, mas o que posso dizer é que o clube The Week está entre os melhores do mundo. Digo com orgulho porque consegui transformar um galpão branco que não tinha nem porta, nem nada em um lugar que hoje abriga a maior noite GLS do mundo.
J.P: Da noite gay mundial?
AA: Sim, uma das maiores noites gays do mundo. Que casa no mundo recebe todos os sábados de 2.500 a 3.000 pessoas? Só um evento especial nos Estados Unidos, como o Labor Day, que tem de 2.500 a 3.000 pessoas. Isso tenho aqui todos os sábados.
J.P: Qual a diferença entre o poder hétero e gay?
AA: Por exemplo, você vai numa balada hétero, os homens têm de mostrar o carrão. Podem pagar um camarote de R$ 10 mil para fazer bonito para os amigos e as mulheres. Coisa que para o gay não importa.
J.P: O que é que o gay tem de mostrar?
AA: Que é descolado, bem relacionado, que tem dinheiro, mas isso ele vai ostentar de que forma? Com acessórios, como um relógio, óculos. O gay é mais preocupado com a vaidade.
J.P: O corpo para o gay vale mais que a carteira para o hétero?
AA: Sem dúvida. Sinto isso, desde que cheguei a São Paulo, em 1991.
J.P: O que é ser vip para você?
AA: São aqueles que de alguma forma estão pessoalmente relacionados comigo ou com a casa. Porque é parceiro da casa, imprensa, um grupo de pessoas que agrega à casa, que vai trazer outros grupos. Não tem nada a ver com conta bancária.
J.P: Você acredita que a homossexualidade é uma opção?
AA: Não, não é uma opção. Você nasce com isso ou desenvolve ao longo da vida. Eu me descobri aos 7 anos. Não existe isso de opção.

J.P: Se você pudesse optar, optaria por isso?
AA: Optaria. Estou feliz.
J.P: Você acha que a mídia mostra a realidade dos gays?
AA: Não, não. É totalmente equivocada. Tudo o que aparece na mídia sobre os gays é errado. Acho mais: é sensacionalista. A imprensa numa Parada Gay mostra apenas as pessoas travestidas e estereotipadas. A vida do gay é como qualquer outra, ele acorda cedo, tem de trabalhar, contas a pagar, cumpre as mesmas responsabilidades que qualquer ser humano Ele é mais alegre? Não. Isso é um estado de espírito de qualquer pessoa. O que o gay tem é mais liberdade para ele mesmo, isso ele tem.
J.P: Você já ficou muito duro?
AA: Ah, já. Quando vim para cá, minha tia pagava minha faculdade, minha mãe me mandava um dinheiro para eu comer e pagar meu aluguel. E aí para ter um pouco mais de grana, eu trabalhava num restaurante chinês chamado Golden Fish, em Moema, e consegui ser host. Então, fui recepcionista de restaurante durante dois anos. Pegava dois ônibus. Quem pagou meu curso de inglês na Alumni foi Emilia Sanchez, tia de um amigo meu. E ela não me conhecia, mas se colocou à disposição. Sou muito grato a ela. Durante todos os dias estudava de manhã, fazia duas horas na Alumni à tarde e nos fins de semana trabalhava no restaurante.

J.P: Você tem medo da velhice?
AA: Não, da velhice não, mas de depender de alguém, sim.

J.P: Você tem medo de ficar duro novamente?
AA: Não. Posso começar do zero, como já comecei. Acredito muito no poder da mente, tudo o que quero, imagino e coloco na cabeça. O segredo é focar. Não penso bobagens. Não penso se... Penso que vai dar certo.

J.P: A união de droga e música eletrônica é um fato. Você já viu pessoas que no início eram bonitas e que hoje não são mais?
AA: Eles estão acabados, envelhecidos. Em quatro anos, pessoas que eram lindas hoje estão horríveis. Pessoas de 28 anos que parecem bem mais velhas. De exagero, de excesso, de não dormir, de beber, de drogas. Acho isso triste.

J.P: A The Week acaba de fazer uma pesquisa entre seus clientes, que começa dos 20 e poucos e termina nos 46 anos. Por que isso?
AA: A gente vai ficando mais velho e nossa cabeça vai mudando.Um homem com 46 anos já quer outro tipo de programa, viajar no fim de semana. Hoje em dia tenho vontade de adotar uma criança, porque eu acho importante dar continuidade à família. Se eu morrer, acaba aqui. Tudo acaba. E eu adoraria passar para a frente a lição que a vida me deu, o que eu aprendi, as coisas boas e ruins para esse filho ou filha não fazer. Dar o melhor para essa pessoa.

J.P: E para quando?
AA: Eu só teria esse filho a partir do momento que saísse um pouco da noite. Eu tenho planos para ficar mais dez anos. Até uns 45 anos acho que agüento. Mas fico pensando no que diversificar quanto a negócios. Acho que existe um tempo, para ficar na noite. Ela cansa muito.
Pra quem nao sabe a the week no meu ponto de vista é a melhor casa do Brasil
som bom, djs otimos, iluminação impresionante, atendimento perfeito, seguranças discreta, enfim amo mto tudo isso!

Um comentário:

Anônimo disse...

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