Diario de Serginho Leal: Nos amamos Jackie O

Jackie por Andy Warhol

*Todas.

Simplesmente todas as mulheres de grandes homens querem ser Jackie. Copiam uma coisa aqui, outra ali, mas não é preciso uma grande mente para sacar que todas se inspiram nela. Jackie foi a primeira dama das primeiras-damas. Não houve ninguem tão elegante quanto ela. Conhecida por muitas pessoas como “o anjo da morte” - já que todos que ela amava morriam de maneira trágica - e também por ser uma mulher de uma voz insuportável, mas de muito bom gosto e com curiosidade intelectual, que sabia apreciar a arte, a música e a literatura.

John e Jackie Kennedy, a realeza americana - Foto Bertmann para Corbis

Foi esposa de John Kennedy, amiga de Bob Kennedy (eu ainda acho que eles tinham um caso), teve dois lindos filhos, Caroline e John Jr. Quando atiraram no presidente, pedaços do cérebro dele foram parar em seu tailleur Chanel. É preciso muita força para superar isso. Jackie então virou a viúva mais famosa do mundo, e tinha pavor de aparecer. Usava os óculos gigantes para sair às ruas porque queria se esconder - e o resultado era exatamente o contrário. Passados alguns anos, ela se casou com o homem mais rico do mundo, Aristóteles Onassis. Ninguem entendeu muito e a notícia foi um prato cheio para as más línguas (e desespero para Maria Callas, que era amante de Ari). Jackie não quis tirar o sobrenome do primeiro casamento e ficou conhecida assim: Jaqueline Kennedy Onassis.